Muitos foram os nomes
dados ao lugar, como
"Cemitério do Atlântico",
“Mar do Demônio", “Mar
dos navios perdidos” ou
ainda “Mar das Teiticeiras”.
O Triângulo das Bermudas
ou Triângulo do Diabo é
uma região do oceano
Atlântico onde um grande
número de aviões e navios
desapareceram em
condições misteriosas. As
vértices deste triângulo
costuma ser delimitado pela
Ilha de Bermudas, pela
cidade de San Juan em
Porto Rico e por Miami, na
Flórida, mas suas fronteiras
são elásticas, podendo
chegar a formar um losango
para comportar todos os
desaparecimento
s da
redondeza.
Para explicar tal fenômeno
diversas teorias foram
criadas, tais como: portais
para outras dimensões,
campos de energia
provocados por antigos
cristais do continente
perdido de Atlântida
abandonados no fundo do
oceano, anomalias
temporais, magnéticas ou
gravitacionais,
buracos
negros, abduções
alienígenas e monstros
marinhos, já para os
cientistas são frutos de
súbitas erupções gasosas
submarinas e ondas
gigantes.
A primeira descrição que se
teve sobre o Triângulo das
Bermudas foi de Cristóvão
Colombo, quando ía em
direção à América, que
relatou ter visto uma bola
de fogo no céu, explicada
hoje como um meteorito,
também descreveu sua
passagem pelo Mar dos
Sargaços, que é uma parte
do Oceano coberta de
Sargaços (uma espécie de
alga), sendo consideradas a
verdadeira razão pelo
desaparecimento
de navios,
pois suas longas calmarias
aprisionavam os navios à
vela, levando homens a
abandonar seus navios ou
morrer neles.
Charles Berlitz publicou em
1974, o livro "Triângulo das
Bermudas”, sucesso de
vendas, no qual abordava
temas sobrenaturais dos
desaparecimento
s, citando
fatos como: o mistério do
Vôo 19, que era o nome de
um grupo de cinco caças-
bombardei
ros TBM Avenger
da Marinha americana que
decolou no dia 15 de
dezembro de 1945, de Fort
Lauderdale, que após um
treinamento bem sucedido,
desapareceu sem deixar
vestígios, logo após
desapareceu também um
dos hidroaviões de resgate
enviado, desencadeando
uma das maiores operações
de resgate da história, com
mais de 240 aviões, navios
da Marinha, barcos da
guarda costeira, iates
particulares e até
submarinos, mas nada foi
encontrado.
Em 29 de janeiro de 1948,
um antigo bombardeiro
inglês, o Star Tiger, também
desapareceu no local, com
25 passageiros à bordo, a
última notícia que se teve
foi uma comunicação do
piloto com a torre relatando
que chegaria ao destino na
hora prevista, sem relatar
qualquer problema.
Estranhamente, quase um
ano depois, outro avião
igual, o Star Ariel, também
desapareceu sem deixar
vestígios. O avião comercial
DC-3, que fazia trajeto San
Juan e Miami, também
desapareceu e seus
passageiros nunca foram
encontrados.
Muitos navios também
desapareceram no local, os
que não desapareceram
foram encontrados à deriva
sem tripulação, a exemplo
temos: o USS Cyclops que
nunca mais foi visto após
zarpar do posto das
Bermudas; o S.S. Marine
Sulphur Queen, um navio
tanque carregado de
enxofre que desapareceu
após seu último contato, em
3 de fevereiro de 1963;o
navio brasileiro São Paulo,
destinado ao ferro-velho,
que estava sendo rebocado
por dois navios, mas um
destes, temendo uma
tempestade, soltou o cabo
durante a noite, na manhã
seguinte o navio e sua
tripulação de 8 pessoas
havia desaparecido sem
deixar vestígios; Mary
Celeste, um navio português
encontrado à deriva em
1872, com carregamento de
álcool, víveres e objetos
pessoais intocáveis, mas
neste caso o navio foi
encontrado à milhares de
quilômetros dali, na Costa
de Portugal.
Muitas teorias foram
levantadas para explicar os
fatos, como por exemplo no
Vôo 19, no qual o piloto
supostamente teria se
perdido, já que naquela
época não havia GPS, e teria
feito outra rota, a
frequência do rádio teria
sido mudada, aparecendo
no radar em Cuba, onde
muitas pessoas teriam
afirmado ter visto uma
explosão no céu na mesma
posição em que se
encontrava no radar, onde
destroços dos aviões e
vestígios de óleo foram
encontrados na água, a
explicação para não terem
encontrado corpos seria
porque a região é infestada
de tubarões. Já o DC 3 teria
relatado problemas com
suas baterias, mas o piloto
resolveu recarregá-las
durante o vôo, no qual
houve uma pane elétrica,
explicando o fato de não
conseguir se comunicar
com a torre.
A guarda costeira americana
tem sempre a mesma
resposta para todos os
desaparecimento
s do
Triângulo das Bermudas:
“A guarda Costeira não se
impressiona com causas
sobrenaturais para acidentes
no mar. Faz parte da sua
experiência reconhecer que
as forças combinadas da
natureza com a
imprevisibilida
de do homem
superam a mais imaginativa
ficção científica muitas
vezes por ano”.
De época em época novas
teorias e fatos
“supostamente” inexplicáveis
surgem, ou são
gradativamente aumentados,
muitos ufólogos preferem
até não tocar no assunto
por achá-lo antiquado, mas
alguns mistérios
permanecem inexplicáveis,
seja pela crença dos povos
ou por falta de base
científica para serem
desvendados.
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